Um novo projeto de expansão da rede de gás natural terá início em Lages neste semestre. O Sistema Lages, da SCGÁS, tem como objetivo atender empresas do setor industrial, ampliar a infraestrutura energética da região e promover o desenvolvimento econômico do município. As obras devem contemplar aproximadamente 21,2 km de rede de PEAD, atendendo tanto às demandas já identificadas quanto ao potencial de novos consumidores residenciais e comerciais. O início das obras está previsto para o 2º semestre de 2025, com conclusão no final  de 2026.   

A iniciativa integra o plano estratégico de interiorização do gás natural em Santa Catarina e busca atender empresas locais dos setores alimentício, metalmecânico e de serviços, além de ampliar a competitividade regional. Atualmente, o município já conta com consumidores industriais, comerciais e residenciais conectados à rede de gás natural, e a expansão vai permitir que mais potenciais clientes tenham acesso a um combustível mais eficiente e ambientalmente mais competitivo.    

A projeção é que novos consumidores industriais e de mercado urbano passem a ser atendidos nos próximos meses, garantindo maior segurança energética e incentivando a instalação de novos empreendimentos no município. Levantamentos de mercado identificaram 28 potenciais clientes comerciais, com consumo potencial de 23,300 m³/mês. A expansão também permite atendimento a residências e novas construtoras. 

Antes da conclusão do projeto Serra Catarinense, Lages contava com uma rede local abastecida por Gás Natural Comprimido (GNC). Com a nova infraestrutura, a cidade e os municípios vizinhos terão acesso contínuo a uma fonte de energia moderna e segura, que reforça a matriz energética da região e contribui para o desenvolvimento econômico local.   

Sobre o projeto Serra Catarinense   

O Projeto Serra Catarinense foi entregue em outubro de 2024 e envolveu a construção de mais de 221 km de gasoduto, com um investimento de mais de R$ 350 milhões. Durante os 14 anos de planejamento e execução, a SCGÁS enfrentou desafios técnicos, como a travessia de rios e a superação de terrenos rochosos, sempre mantendo o compromisso com o meio ambiente e a sustentabilidade. O projeto foi um dos maiores de infraestrutura de rede de distribuição de gás natural do Brasil.